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REVOLTAS NAS FILEIRAS NAVAIS BRASILEIRAS NA VIRADA DO SÉCULO XIX PARA O SÉCULO XX

  • Foto do escritor: Rodrigo Hemerly
    Rodrigo Hemerly
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura

O artigo da coluna Fatos e Personalidades da Nossa História do mês de outubro de 2025, do Jornal Abaixo-Assinado de Jacarepaguá e das Vargens, versa sobre as Revoltas nas fileiras navais brasileiras na virada do século XIX para o século XX, e tem como objetivo básico esclarecer a população carioca sobre este importante assunto.


A Força Naval Brasileira (Marinha do Brasil), na virada do século XIX para o século XX, passou por uma grave crise institucional, podendo destacar a Primeira Revolta da Armada (1891), a Segunda Revolta da Armada (1893-1894), a Revolta da Chibata (1910) e a Revolta do Batalhão Naval (1910), cabendo ressaltar que as duas primeiras revoltas foram levadas a cabo pelos oficiais por questões políticas, enquanto as duas últimas foram consumadas por praças em razão de questões institucionais.


A Primeira Revolta da Armada ocorreu porque o presidente da República, à época o marechal Manuel Deodoro Fonseca (1827-1892), fechou o Congresso Nacional, em virtude de questões políticas, e a Marinha do Brasil ter reagido negativamente a este fato histórico. Essa Revolta não rendeu problemas significativos, pois o marechal Manuel Deodoro da Fonseca renunciou ao cargo e, consequentemente, a revolta acabou.


A Segunda Revolta da Armada aconteceu porque o presidente da República, naquele período, o marechal Floriano Vieira Peixoto (1839-1895), interpretou de forma própria a Constituição Federal a seu favor (para continuar no cargo), e foi contida pelas forças legalistas.


A Revolta da Chibata surgiu em consequência das péssimas condições de trabalho pelas quais passava a marujada, não havendo nenhuma interferência de questões políticas. Este movimento rebelde terminou por causa da anistia concedida pelo Estado brasileiro. Entretanto, posteriormente, houve repressão por parte do governo aos revoltosos, sendo importante lembrar que a Revolta do Batalhão Naval ocorreu de forma espontânea, a partir do rescaldo da Revolta da Chibata, e que foi duramente reprimida pelas forças legalistas.

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