PONTE RIO-NITERÓI E SUA HISTÓRIA DE CONSTRUÇÃO
- Rodrigo Hemerly

- 13 de ago.
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O artigo da coluna “Fatos e personalidades da nossa história” do mês de julho de 2025, do Jornal Abaixo-Assinado Jacarepaguá e das Vargens, versará sobre a construção da Ponte Rio-Niterói, e teve o objetivo básico de esclarecer a população carioca sobre o assunto.
Durante muito tempo um dos principais problemas urbanísticos da região em torno da baía de Guanabara foi a ausência de uma ligação terrestre direta entre o Rio de Janeiro e Niterói, através desse acidente geográfico, cabendo ressaltar que a ligação entre estas duas cidades era feita por embarcação ou por vista terrestre em torno das margens da baía.
A ideia original de fazer a ligação terrestre direta entre os dois centros urbanos surgiu no período imperial e, desde aquele momento, houve diversos estudos para o início da obra que uniria as duas cidades. Entretanto, o projeto apenas começou a tomar forma 100 anos depois, no período republicano.

O que possibilitou a construção da Ponte Rio-Niterói foi a mudança do regime político ocorrida em 1964, porém, cabe ressaltar, que a obra de engenharia civil teve um alto custo socioeconômico, tendo em vista o elevadíssimo gasto financeiro da construção e manutenção (contornada pela cobrança de pedágio) e o falecimento de diversas pessoas envolvidas no empreendimento, perda esta irreparável. Contudo, de modo geral, os malefícios foram amplamente superados pelos benefícios.
Esta megaobra, cujo nome oficial é Ponte Presidente Costa e Silva, levou cinco anos para ser concluída (março de 1974), possui 13,29 quilômetros de extensão (maior ponte do hemisfério sul), 26 metros de largura e suporta um tráfego diário de cerca 150 mil veículos.





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