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CAPELA SÃO GONÇALO DE AMARANTE, 400 ANOS DE FÉ E MEMÓRIA

  • Foto do escritor: Magnun Alves
    Magnun Alves
  • 24 de out.
  • 1 min de leitura
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Em 4 de outubro de 2025, a Capela São Gonçalo de Amarante completou 400 anos de existência. Mais que uma construção antiga, ela é um elo vivo entre séculos de história, guardando memórias e segredos poucos contados.


Tudo começou em 1594, quando Salvador Correia de Sá, terceiro governador do Rio de Janeiro, doou toda a região ao seu filho Gonçalo Correia de Sá. Foi ele quem construiu o Engenho do Camorim, então a maior propriedade do Rio, que se estendia de Guaratiba ao Vidigal.


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Em 1625, dentro dessas terras, ergueu-se a Capela São Gonçalo de Amarante, edificada com mão de obra escravizada. Quarenta e dois anos depois, em 1667, Vitória de Sá doou a área ao Mosteiro de São Bento, ficando sob os cuidados dos monges beneditinos.

Com o tempo, a Ordem Beneditina dividiu o vasto engenho, dando origem às fazendas que formaram as regiões hoje conhecidas como Camorim, Vargem Grande e Vargem Pequena, permanecendo sob posse dos monges até o século XIX.


Em 1965, a Capela foi tombada Capela São Gonçalo de Amarante, 400 anos de fé e memória pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), garantindo sua preservação. Entre 1970 e 1990, chegou a ficar fechada em alguns períodos, mas a fé e a união da comunidade mantiveram o templo vivo, com missas e cultos regulares.


As últimas restaurações ocorreram entre 1996 e 1999, preservando sua estrutura e sua importância até os dias atuais.


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