A CRUELDADE DOS SENHORES DA GUERRA
- Juçara Braga

- 25 de out.
- 1 min de leitura
Homens engravatados, aboletados em cadeiras almofadadas, cercados por serviçais e.… segurança. Muita SEGURANÇA. Este é o perfil dos Senhores da Guerra reunidos na OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte.
São eles que decidem o destino de bilhões de pessoas ao redor do mundo. Eles decidem quem deve matar, quem deve morrer, quem deve guerrear. É claro que nenhum desses senhores, que escarram crueldade, vai para a linha de frente. Não, é claro que não. Para a linha de frente vão os jovens que não têm escolha.
É claro que esses senhores, suas famílias, seus amigos, seus sócios na indústria armamentista, não estão entre os civis mortos e feridos nas áreas de conflito. Eles fazem a guerra, mas não sofrem as consequências da guerra.
Reunidos em junho deste ano, chefes dos 32 países que compõem a OTAN concordaram em aumentar seus gastos em defesa para 5% do PIB (Produto Interno Bruto) até 2035. A indústria armamentista quase se afoga numa piscina de champanhe para comemorar.
Isto, segundo o secretário-geral da OTAN, Mark Rutte, possibilitará um aumento de 30% na capacidade militar da Organização, quintuplicando as defesas aéreas e adicionando milhares de tanques a seus arsenais.
O discurso armamentista nem se disfarça. É direto.
A OTAN reúne 32 países e se auto define como “uma aliança militar internacional criada em 1949 com o objetivo de garantir a segurança e a defesa coletiva dos seus países membros”. Ou seja, trata-se de uma entidade destinada a promover guerras. Sem esse propósito, a OTAN não teria razão de existir.






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