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  • Foto do escritorClaudia Scott

O NOVO

“A pele das mãos pode revelar a sua idade.” Ao invés de não mostrar as mãos, mostrei.


“Ao sorrir se mostram as rugas e os pés de galinha.” Ao invés de posar séria, sorri.


“Foto em preto e branco mostra imperfeições.” As olheiras, que teimam em não sumir mesmo com o corretivo, estão aí.

“Fazer uma escova dá um ‘up’ no visual.” Então lavei e saí! Cabelos ao vento e... fui.


Normalmente escolhemos mostrar só o que interessa: o melhor ângulo, o melhor filtro mas, dessa vez, fiz tudo ao contrário.


Mostrei a idade nas mãos e nos pés de galinha, coloquei uma foto em preto e branco, sem escova, e tratei de colorir a foto com um sorriso. Pronto!


Quantas vezes fazemos mais do mesmo? E se fizéssemos diferente? Teríamos um resultado, não necessariamente melhor mas, certamente, NOVO. O problema é que temos tanto medo do NOVO, né?


Até mesmo escolhas simples como fazer um caminho diferente para casa ou almoçar num restaurante diferente do habitual, por vezes podem parecer complexas decisões matemáticas.


Por outro lado, tenho amigas e amigos que mudaram: para um NOVO país ou uma carreira completamente NOVA. Não necessariamente esse é o meu caso, mas a coragem que eles tiveram para permiti r que o NOVO entrasse em suas vidas é fonte de questionamentos e inspiração para mim todos os dias. E os admiro por isso.


Querem saber de uma coisa? Vou tentar fazer pequenas escolhas de um jeito diferente e, assim, experimentar as infinitas possibilidades que esse universo tão grande coloca à nossa frente todos os dias.

Como me ensinou uma amiga que mora do outro lado do mundo: dê baby steps. Tome coragem e dê pequenos passos.

Com passinhos de bebê, podemos chegar aonde jamais pode-

ríamos imaginar.


É isso que eu desejo para mim hoje e, se me permiti rem, desejo a vocês também: deem baby steps e tentem outras pequenas escolhas. Quando o NOVO bater à sua porta, simplesmente... deixe entrar.

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