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Editora

Quem Somos

Linha Editorial do Jornal Abaixo-Assinado de Jacarepaguá e das Vargens

 

A linha editorial do Jornal Abaixo-Assinado de Jacarepaguá e das Vargens (JAAJ) baseia-se na defesa da qualidade de vida da população da Baixada de Jacarepaguá, englobando Jacarepaguá, Vila Valqueire, Praça Seca, Camorim, Vargem Pequena, Vargem Grande, Recreio dos Bandeirantes e Barra da Tijuca.

 

Somos moradores da região preocupados com o abandono de nossos bairros pelo Poder Público.

 

Nosso objetivo é informar com a perspectiva de abrir, cada vez mais, novos espaços para debate que estimulem a conscientização e a participação popular na solução de problemas de nossa região.

Construção da RPC

 

Sabendo da importância do movimento popular para mudar, avançar, conquistar e manter nossos direitos, e considerando a informação direito coletivo e bem social, nossa proposta é a construção de uma Rede Popular de Comunicação Social (RPC) da qual o Jornal Abaixo-Assinado foi o primeiro passo. Trabalhamos atualmente no crescimento da RPC com uma página bem dinâmica no Facebook, e com um Blog do JAAJ atualizado diariamente. Fundamos a Editora RPC e já publicamos (10) dez livros. Em breve, lançaremos nosso Site, o Instagram e o Canal de TV no YouTube.

 

Nossas diretrizes são cristalinas: ampla divulgação das lutas dos movimentos sociais da Baixada de Jacarepaguá; ativar o interesse das comunidades pelo que acontece em nosso bairro, nossa cidade e em nosso país; disseminar a cultura popular; e contribuir para a interação entre esses movimentos de forma que possam fortalecer-se, rompendo, inclusive, barreiras de classe socioeconômicas para caminhar em direção à construção de uma grande rede de ação social em defesa da vida e pela democracia.

Diretrizes do JAAJ

 

  • Transmitir informações sobre movimentos comunitários e condominiais de Jacarepaguá, Barra e Recreio;

  • Ativar o interesse das comunidades pelo que acontece em nosso bairro, nossa cidade e em nosso País;

  • Disseminar a cultura popular com destaque para expressões culturais regionais;

  • Contribuir para a interação entre esses movimentos de forma que possam fortalecer-se, rompendo, inclusive, barreiras de classe socioeconômicas para caminhar em direção à construção de uma grande rede de ação social.

Baixada de Jacarepaguá

 

  • Informações geográficas

 

A Baixada de Jacarepaguá engloba 10 bairros – Jacarepaguá, Anil, Curicica, Freguesia, Gardênia Azul, Pechincha, Praça Seca, Tanque, Taquara e Vila Valqueire –, tem 127 Km2 e população de 470 mil pessoas, segundo o último censo do IBGE. Bairros contíguos, a Barra da Tijuca tem 166 Km2, englobando oito bairros – Barra da Tijuca, Camorim, Grumari, Itanhangá, Joá, Recreio dos Bandeirantes, Vargem Grande e Vargem Pequena –, e 174 mil habitantes; a Cidade de Deus tem 1,21 Km2 e 38 mil habitantes.

  • Informações históricas

Yakaré upá guá – uma história com mais de 400 anos

 

A palavra Jacarepaguá deriva da expressão tupi Yakaré upá guá que significa “lagoa rasa dos jacarés” ou “lagoa baixa dos jacarés” e deve-se à abundância jacarés-de-papo-amarelo na região, no período colonial.

A história do bairro está ligada à invasão francesa no Rio de Janeiro. Desde os primeiros anos do século XVI, corsários franceses exploravam pau-brasil no litoral brasileiro. Em 1555, invadiram o Rio de Janeiro, planejando estabelecer uma nova colônia – a França Antártica.

 

Em 1565, o sobrinho do então governador-geral Mem de Sá, Estácio de Sá (1520-1567), fundou a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, sendo organizada daí a defesa contra os ataques dos franceses. Em um desses combates, Estácio de Sá foi mortalmente ferido por uma flechada no rosto.

Mem de Sá, após expulsar os franceses e antes de retornar a Salvador – então sede da colônia portuguesa – nomeou outro sobrinho, Salvador Correia de Sá (1547-1631), governador do Rio de Janeiro e este doou sesmarias na região da Baixada de Jacarepaguá a dois portugueses que participaram dos combates aos franceses – Jerônimo Fernandes e Julião Rangel de Macedo.

 

Passados quase 30 anos, entretanto, esses portugueses não desenvolveram atividade econômica nas terras recebidas. Daí, os filhos de Salvador Correia de Sá – Gonçalo e Martim – pediram, ao pai governador, a concessão dessa área.

Em resposta à petição dos filhos, Salvador Correia de Sá, despachou e o tabelião registrou no dia 9 de setembro de 1594:

 

“(...) a Martin de Sá caberia toda a terra que há de se achar desde a barra da Tijuca e costa brava para dentro até chegar ao cume do outeiro ou serra que fica sobre o dito Engenho da Tijuca quando vão para Jacarepaguá (...) A Gonçalo de Sá seriam destinadas (...) outras tantas terras quanto há da dita barra da Tijuca até o dito outeiro para a banda de Jacarepaguá.”

 

Ao receberem essa imensa sesmaria Martim e Gonçalo tornaram-se os maiores latifundiários do Rio de Janeiro na época, ficando, desde então e por muitos anos, a história de Jacarepaguá ligada à família Correia de Sá. De lá para cá, transcorreram-se 426 anos.

 

Nossa trajetória

 

A primeira edição do JAAJ saiu às ruas em 10 de março de 2005.

Com 16 (dezesseis) anos de estrada, sabemos que muito temos de caminhar para consolidar um projeto arrojado como este, que nos propusemos fazer.

 

Sempre bom fazer um registro histórico sobre os fundadores do projeto do jornal. O jornal nasceu da ideia de quatro pessoas das lutas comunitárias de Jacarepaguá: Almir Paulo, Ivan Lima, Manoel Meirelles e Roberto Senna (Cabral), com o apoio de Aguinaldo Martins, Paulo Silva, Val Costa, Tatiana Santiago e Zé da Lata.

Sua primeira edição teve sua elaboração realizada pela jornalista Jussara Magalhães. Tempo depois, contou com a jornalista Juçara Braga. Durante anos tivemos a intensa participação das duas jornalistas como editoras e jornalistas responsáveis.

 

O Jornal Abaixo-Assinado de Jacarepaguá e das Vargens (JAAJ) tem 130 edições impressas (até fevereiro de 2020) nas ruas divulgando as lutas em defesa da qualidade de vida, contra as injustiças sociais e pela democratização dos meios de comunicação. Por causa da pandemia, intensificamos nossa presença no Facebook e Blog do JAAJ, bem como realizamos cerca de 10 (dez) LIVES debatendo com especialistas e representantes dos movimentos sociais diversos temas da região e da cidade. Destacamos que produzimos 10 (dez) edições em PDF do jornal com ampla divulgação por WhatsApp, e-mails, Facebook e Blog.

 

16 anos se passaram, e sempre no segundo sábado de cada mês nos reunimos para traçar os passos do projeto jornalístico, e assim seguimos confiantes de que é possível manter e ampliar este projeto de jornal popular.

 

Equipe do JAAJ

 

Conselho Editorial 2021: Aguinaldo Martins, Alexandrina, Almir Paulo, Anna Karolina, Carla Scott, Carlos Motta, Cláudio Mattos, Cíntia Travassos, Erick Corrêa, Ione Santana, Ivan Lima, Jane Nascimento, João Magalhães, Manoel Meirelles, Marcus Aguiar, Miguel Pinho, Paulo Silva, Renato Cosentino, Renato Dória, Roberto Senna (Cabral), Severino Honorato, Silvia da Costa, Val Costa, Valmiria Guida, Vaneide Carmo e Wladimir Loureiro.

 

Coordenação Editorial: Almir Paulo.

 

Arte e Diagramação: Jane Fonseca.

 

Mídia Digital: Carla Scott, João Magalhães, Pedro Ivo e Silvia da Costa.

 

Comissão Cultural: Anna Karolina, Cíntia Travassos, João Magalhães, Marcus Aguiar, Severino Honorato e Nélio Fernando.

 

QUEM FAZ Á LUTA ESCREVE E FINANCIA O JORNAL ABAIXO-ASSINADO

DE JACAREPAGUÁ E DAS VARGENS

 

JAAJ é uma publicação da Rede Popular de Comunicação (RPC)

 e da IPL Ltda - CNPJ 31.555.759/0001-64

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