EMENDA PARLAMENTAR, NÃO! TAXAÇÃO DE GRANDES FORTUNAS, SIM! CORTES DE INVESTIMENTOS SOCIAIS, JAMAIS!
- Almir Paulo
- 10 de ago.
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Atualizado: 13 de ago.
No Editorial do Jornal Abaixo-Assinado da edição de número 187, junho de 2025, sinalizava a perversidade do mercado, dos economistas e parlamentares do Centrão.
O mercado capitalista e seus aliados de centro e da direita no Congresso Nacional querem cortar gastos sociais. É impressionante a cara de pau dessa gente em condenar os investimentos sociais do Governo Lula. Condenam a vinculação de gastos de saúde e educação à arrecadação, o aumento do salário mínimo acima da inflação, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) – destinado a pessoas idosas e a pessoas com deficiência e o auxílio-doença. Sem contar, que são contrários a aumentar os impostos sobre grandes fortunas.
Esse movimento do mercado financeiro e de parte do Congresso em querer restringir gastos com benefícios sociais pode ser visto como uma tentativa de reduzir o papel do Estado, buscando mais “austeridade” ou, em alguns casos, favorecendo interesses econômicos de curto prazo. Mas, por outro lado, cortar benefícios sociais comprometeria diretamente a vida de milhões de brasileiros, especialmente os mais vulneráveis.
Só que, os economistas do mercado não falam uma linha em cortar os R$ 50 bilhões de reais das emendas parlamentares.
O JAAJ foi buscar os números dos gastos sociais. Veja o Custo Anual para o Brasil dos benefícios sociais:
BPC - 30 bi
Bolsa Família - 14 bi
Univ. Federais - 5,5 bi
Vale Gás - 3,7 bi
Farmácia Popular - 3,4 bi
Lei Rouanet - 2,5 bi
SAMU - 1,7 bi
Total: 60,8 bilhões
Custo Anual para o Brasil com as Forças Armadas: 86,8 bilhões
Custo dos Incentivos fiscais para empresas: 97,7 bilhões, em 2024, até agosto.
Custos com Emendas Parlamentares: 44,67 bilhões para 2024.
Total: 229,17 bilhões.
Diante de um quadro desses, exigir cortes nos auxílios aos mais pobres, chega a ser indecente, imoral e vergonhoso! Se cada patriota compartilhar com seus contatos, em 48 horas o Brasil inteiro saberá e não haverá cortes na saúde, educação e segurança!