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Foto do escritorPablo das Oliveiras

VOCÊ JÁ FEZ O TESTE DA COVID-19?

Eu fiquei com a Covid-19 durante uma semana, desde a festa de casamento, no sábado, e a gente foi ficando. Na segunda, o pai da noiva ligou, comunicando: “A noiva testou positivo”. Eu, mesmo sem sintomas, comecei a limpar a garganta, senti falta de ar e suei frio... Resolvi fazer o teste também! Fui ao Posto Médico do Tanque, e não passei além da triagem, de tão cheio que estava o atendimento de testagem. Voltei para casa e entrei noutra fila, ligando para o aplicativo de Saúde do Estado, e só consegui agendar o teste para sexta-feira, entre 10 e 11h, no Posto de Campo Grande. Caraca! de Jacarepaguá até Campo Grande é chão!... Mas, tá bom, é tudo Zona Oeste... Pensei.

Na sexta, munido da máscara PFF2 e outra de pano por cima, combinando com o figurino, sai cedo de casa levando água, maçã e barra de cereal na mochila. Segui o trajeto traçado no Google Maps: Jacarepaguá – Barra – Campo Grande; parecia bom para o horário. Saltei do primeiro ônibus no Terminal da Barra; no BRT fui espiando o tanto de gente com o nariz fora da máscara e até sem ela; lá fora era a cidade confrontando a natureza: da estação Pontal à entrada da Grota Funda, passando por Guaratiba, a cidade é outra, e que outra será no dia a dia de seus moradores? Em baldeação no Magarça, subi no segundo ônibus até Campo Grande.

Da periferia ao centro de Campo Grande a paisagem do bairro se constrói no fazer de seus habitantes, do básico aos atrativos no local, quem provê são os próprios moradores; o estado e o mercado seguem observando e agem por conveniências próprias. E a conveniência é enorme, a exemplo do Shopping Park Campo Grande, megaempreendimento construído na periferia do bairro, estrada do Margaça. Na mesma proporção, seu gêmeo, Shopping Park Jacarepaguá, está de olho no dinheiro que circula no mercado interno de Rio das Pedras, Muzema e Gardênia Azul. O empreendimento do Shopping se estendeu para além de suas grades, com obras de paisagismos e alterações no fluxo viário do bairro Anil e proximidades; adotou a E. M. Marechal Carrombert, seja lá o que isto significa para a comunidade, que a escola se mantenha pública e autônoma pedagogicamente.

Por fim, o posto de testagem em Campo Grande estava tão lotado, que cheguei num pé e voltei noutro. Compartilhei minhas lamentações pelo ZAP; lendo sobre o colapso que o contágio da Ômicron está causando ao sistema de saúde... Em meu socorro, veio a mensagem da amiga Eliane: “A Beth tá no CMS Álvaro Ramos, na Colônia, disse que tá vazio. Corre lá!” Um sanduíche reforçado substituiu o almoço, a maçã reforçou e, no trem, de Campo Grande à Vila Militar, fiz conexão ao BRT na Transolímpica até a estação Colônia (Museu Bispo do Rosário). O atendimento, bem organizado, levou cada qual da fila à resposta ( ) reagente ou ( ) não reagente, cada qual mais ou menos tenso, ante a possibilidade de adentrar à estatística da Covid Ômicron. Por fim, o meu resultado: Negativo! E voltei para casa, até a próxima viagem.

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