ROUBO DE FIOS CONTINUA. BOTIJÃO DE GÁS: PREÇO ABUSIVO E COM MENOS GÁS. MAIS UMA MÁFIA!
Eu gostaria muito que a minha primeira matéria de 2021 para o JAAJ fosse escrita com um pouco mais de otimismo e esperança de dias melhores. No entanto, percebo com tristeza que o ano é novo, mas os problemas e mazelas do nosso dia a dia são velhos, e velhos conhecidos, sabidos por todos.
A minha última matéria foi sobre a inércia do Poder Público, a falta de resposta da Segurança Pública, sobre diversos crimes que vêm aumentando a incidência no estado do Rio de Janeiro. Principalmente o furto de fios de energia elétrica e de cabos de telefone, internet, que cresceu assustadoramente nós últimos meses. Os furtos têm ocorrido em quase todos os bairros, de forma orquestrada.
Este signatário, alguns dias após enviar a matéria referente aos furtos de cabos para o jornal, foi surpreendido com a ausência de sinal na TV, telefone fixo e internet Velox, fato ocorrido precisamente do dia 7 de dezembro de 2020 para 8 dezembro de 2020. Passados mais de 30 dias, ainda não há previsão de reparo pela operadora. Segundo ela, vem ocorrendo vários furtos de cabos, em diversas partes do estado, causando um grande prejuízo e impossibilitando a reposição imediata. Estamos quase ficando incomunicáveis, e em algumas áreas os furtos já prejudicam a qualidade do sinal das operadoras móveis, em especial do seu sinal de internet.
Queremos ver uma ação mais eficaz das nossas polícias. Eu e outros milhares de usuários, vítimas, não fomos chamados para comparecer a nenhuma delegacia para que pudéssemos ser ouvidos. E também como vítima que somos, não nos importa se o furto de apenas um metro de cabo, seja de energia ou de comunicação, deu prejuízo à concessionária. O cliente ou consumidor dos serviços interrompidos, e por longo período, é vítima, sobretudo no meio de uma pandemia e isolamento social.
Por outro lado, recebemos a notícia de que o gás de cozinha, o botijão GLP de 14 kg, teria um aumento de 6%, tendo o seu preço elevado para R$ 35,98. Preço entregue pela Petrobras às distribuidoras.
As distribuidoras de gás butano são as responsáveis pelo envase (encher) de diferentes tipos de botijão e, com as revendedoras, são as que respondem pelos preços finais.
Em uma rápida pesquisa, com algumas pessoas em diferentes bairros do Rio de Janeiro, apurei que, apesar de não haver tabelamento, os preços são absurdamente elevados e sem padrões, em uma clara evidência da falta de fiscalização dos órgãos de defesa do consumidor e da segurança pública.
Ouvi muitas reclamações de botijões que terminam antes do previsto e de gás com fumaça, que queima as panelas.
Em consulta aos preços praticados, foram encontrados: na capital do Rio de Janeiro, R$ 60,00, o mínimo, e R$ 99,90, o máximo; na Baixada Fluminense, o mínimo é de R$ 63,00 e, o máximo, de R$ 95,00; em Itaguaí e Costa Verde, R$ 79,90, o mínimo, e R$ 99,90, o máximo; em Barra Mansa, o mínimo é de R$ 67,00 e, o máximo, de R$ 80,00.
Fica aqui o meu apelo. Senhores governantes e políticos, precisamos de muito mais ação e menos promessas. O povo está cansado de sofrer e ser usado por vocês.
Do jeito que as coisas vão, já, já voltaremos a cozinhar à lenha.
Escrito por Júlio César
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