- Jornal Abaixo Assinado
OS MILITARES NA DESASTROSA CONDUÇÃO DA PANDEMIA
A CPI da Covid é o maior documento histórico produzido no Brasil sobre a pandemia. No futuro, poderemos consultar seus arquivos para entender como um governo desalmado foi responsável pela morte de mais de meio milhão de pessoas – pessoas essas que ele tem o dever constitucional de cuidar.
A CPI da Covid é um documento histórico tão importante que ela diz muito até mesmo sobre as coisas que ignora. Então que se diga: a CPI ignorou a responsabilidade dos militares no morticínio brasileiro.
“O Brasil está entre os 10 países com mais mortes per capita do mundo, e este sangue escorre pelas mãos de agentes fardados infiltrados na máquina pública."
O coordenador do Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Covid-19 era um militar (Braga Netto). O ministro da Saúde era um militar (Eduardo Pazuello). O Secretário-executivo do Ministério da Saúde era um militar (Élcio Franco).
Há, no relatório de Renan Calheiros, o pedido de indiciamento dos três.
O Exército é o coração do governo Bolsonaro, é natural que seu alto-escalão seja povoado por homens de farda que também têm responsabilidades sobre a gestão da pandemia.
Os mais de seis mil militares que ocupam o governo são parte fundamental da máquina bolsonarista, de ministros a secretários. O Exército foi o executor-em-chefe da gestão da pandemia, e seria dele o mérito total caso o Brasil “vencesse a covid”. Um ministro general, um remédio produzido pelas Forças Armadas. Acontece que o Brasil foi destroçado pela covid. De quem é a responsabilidade maior?”
O Jornal Abaixo-Assinado assina conscientemente artigo do Intercept sobre a presença de militares na desastrosa condução da pandemia.
Posts recentes
Ver tudoO ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, durante seu discurso de despedida da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 17 de fevereiro, afirmou que a liberdad