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‘NÃO VOTO’ VENCEU AS ELEIÇÕES NO RIO

Faltantes foram mais numerosos que os eleitores de Paes. Abstenção recorde na cidade do Rio de Janeiro. Brancos, nulos e faltosos somaram 47,6% do eleitorado – 2.308.868 de eleitores. Dois milhões…

Abstenção em todo país

No segundo turno, realizado no dia 29 de novembro, 29,5% dos eleitores habilitados optaram por não comparecer às urnas, num país em que o voto é obrigatório. Índices de abstenção próximos de 40% em algumas cidades não podem ser ignorados.

A abstenção no processo eleitoral de 2020 é a maior verificada nas últimas décadas. Um número bem superior aos processos eleitorais mais recentes (2018, 2016 e 2014), quando o índice ficou em torno de 21%. Número também muito superior ao verificado nos demais pleitos para prefeitos e vereadores em 2012 (19,12%), 2008 (18,09%), 2004 (17,3%), 2000 (16,2%) e 1996 (19,99%).

Os motivos possíveis

A pandemia do novo coronavírus pode ter estimulado a abstenção. Contudo, outros fatores não devem ser desprezados. O boicote às eleições significa que o povo não quer participar do jogo de poder das elites, não dar legitimidade a esse processo viciado. Esse boicote não é apenas propaganda ou denúncia, ele expressa o descontentamento popular.  É o descontentamento contra a corrupção, das promessas não cumpridas. Não votar é um vigoroso recado para aqueles que vão ocupar os palácios do governo. Não votar deve significar que o povo vai lutar por seus direitos políticos, sociais e salariais.

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