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MULHERES NA LUTA
Atualizado: 22 de ago. de 2021
Em 15 dias de governo Temer, dois ministros foram afastados por tentar interromper a Lava Jato, tomamos conhecimento da doação de R$ 70 milhões de propinas para alguns membros do PMDB e o presidente em exercício escolheu uma nova secretária Nacional de Políticas para Mulheres, Fátima Pelaes, que é contra o aborto, mesmo em casos de estupro. Não é à toa que a representatividade precisa ser qualificada.
Enquanto isso, em Jacarepaguá, acontece um estupro coletivo contra uma jovem de 16 anos, ato cruel, brutal e insano de violência. Condenamos e queremos cadeia para todos os envolvidos nesse covarde ato criminoso ocorrido na Praça Seca.
As mulheres e vítimas de violência sexual exigem respeito e lutam para que nenhum direito seja excluído. A luta é no Rio, em Jacarepaguá e no Parlamento. Precisamos barrar no Congresso Federal o Projeto de Lei no 5069/2013, de autoria de Eduardo Cunha (o homem de R$ 5 milhões de dólares, segundo a operação Lava Jato), que dificulta o atendimento a vítimas de estupro. Atualmente, as vítimas recebem coquetel anti-HIV, pílula do dia seguinte e informações sobre os direitos legais e todos os serviços sanitários disponíveis. Se o projeto for aprovado, a mulher só receberá atendimento médico após registrar queixa na delegacia e passar por exame de corpo de delito. A iniciativa tem como principal objetivo impedir o aborto no Brasil. Inclusive em casos de estupro, que já é permitido por lei desde 1940.
É preciso lutar pelos direitos da mulher. Elas reivindicam políticas públicas que garantam o legítimo direito sobre seu corpo e promovam a equidade de gênero. O JAAJ está junto nessa luta!
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