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Jornal Abaixo Assinado

Greve Geral para o Rio de Janeiro contra reformas de Temer


Greve Geral contra reformas e Fora Temer

*Miguel Pinho

No dia 28 de Abril, ocorreu uma greve geral em todo Brasil puxada pelas centrais sindicais contra as reformas trabalhista e da previdência. Diversas categorias paralisaram por 24 horas como profissionais de educação da rede pública e privada, rodoviários, aeroviários, bancários, estivadores e muitas outras. Ao longo da semana do dia 28 estava na boca do povo e só se falava se haveria ou não a tão falada greve geral. Mas teve e como teve. Iniciou-se o dia com bloqueios de vias importantes da cidade como Av. Brasil, Ponte Rio-Niterói e piquetes nos aeroportos Santos Dummont e Galeão, Barcas, bancos e garagens de ônibus e diversas empresas. Os organizadores avaliaram que foi uma das maiores greves que já ocorreram no Brasil.


No Rio, a concentração da Greve Geral estava marcada para às 17:00 horas na Cinelândia e cada categoria faria sua mobilização e ato ao longo do dia. Por volta das 16:00, o Movimento Unificado dos Servidores Públicos Estaduais (MUSPE) fazia um ato em frente a ALERJ e quando se preparava para caminhar até a Candelária foi covardemente reprimido pela polícia. A repressão policial ocorreu em todo o Centro do Rio e nem o palco do ato foi respeitado, os policiais jogaram uma bomba de gás lacrimogêneo em cima do palco, onde lideranças e parlamentares falavam.


O governo golpista de Temer corre para aprovar a toque de caixa as reformas trabalhistas e da previdência, e usa de todos os meios e chantagens, para convencer os deputados para votarem os seus projetos. Um presidente com 4% de popularidade, que não foi eleito pelo voto direto, não tem moral para propor mudanças tão profundas na vida do brasileiro. Segundo o Datafolha 71% dos brasileiros são contra a reforma da previdência.

O dia 28 foi só um recado de que os trabalhadores não aceitarão essas reformas, que são pensadas para destruírem nossos direitos de se aposentar e de trabalhar com dignidade. Nossos direitos ficam, quem tem que sair é o Temer.

*Professor

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