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  • Foto do escritorVanessa Guida

COMO VAI VOCÊ?

A primavera dos afetos se aproxima e, por isso, trouxe a letra de uma música para refletirmos sobre a nossa existência e o nosso papel no mundo, e como lidamos com ele.

“Existirmos a que será que se destina? Pois quando tu me deste a rosa pequenina. Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina. Do menino infeliz não se nos ilumina Tampouco turva-se a lágrima nordestina. Apenas a matéria vida era tão fina E éramos olharmo-nos intacta retina. A cajuína cristalina em Teresina.” (Caetano Veloso)

E para relacionar a prática artística à qualidade de vida, lembrando que o ‘Setembro Amarelo’ está aí e que saúde mental importa muito, indico a belíssima exposição que fala sobre a alagoana, doutora Nise da Silveira, uma das primeiras mulheres a se formar em medicina no Brasil, a única de sua turma, como dica cultural desta edição.

Em meados de 1940, aqui no Brasil, a doutora Nise da Silveira foi pioneira no método revolucionário de tratar seus pacientes com distúrbios mentais, por meio de atividades de expressão, da arte, e de dar voz aos conflitos internos vivenciados principalmente pelos esquizofrênicos. Inspirada em Carl Jung, psiquiatra e teórico que defende que não deve existir uma verdade única, e não pode haver um controle autoritário por parte do psicanalista sobre o paciente.

Por conta desta postura pouco usual em asilos psiquiátricos no Brasil, até então, a doutora

Nise da Silveira enfrentou diversas barreiras em sua profissão. E lutou para implementar e legitimar a luta antimanicomial. Era terminantemente contra a utilização de choques e violência em seus procedimentos clínicos.

A exposição A revolução pelo afeto está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCB-

B-RJ), na rua Primeiro de Março, 1, e foi prorrogada até o dia 15 de novembro. Lembrando

que a entrada é gratuita, mas, em virtude da pandemia, é necessário agendar a visita pelo

site instituição.

O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo, pelo telefone 188, pelo site (www.cvv.org.br), por chat e e-mail (cv@cvv.org.br), 24 horas, todos os dias.

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