top of page
  • Jornal Abaixo Assinado

BANDA INDEPENDENTE WINTER WAVES LANÇA EP

Atualizado: 17 de jul. de 2021

A banda carioca Winter Waves lançou neste ano o seu novo EP Blue Memories. Winter Waves é composta por Jeff Augusto (Guitarra/Vocal), Renan Cortez (Baixo/Backing vocal) e Iza Martuchelli (Bateria/Backing Vocal). Seu rock psicodélico sofre influências de Sonic Youth, Flaming Lips e Tame Impala.


A banda irá tocar dia 10/06, em Petrópolis, no Festival Solstício . Fica a dica para quem quiser subir a serra para acompanhar ao vivo o trabalho do Winter Waves.

Fizemos uma entrevista com Renan Cortez, morador da Praça Seca e baixista da banda.


Conte-nos como foi a formação da banda?

Eu e Jeff trocávamos algumas composições autorais pela internet. Em algum momento propus fazer os arranjos dos baixos das músicas dele e chamamos a Izabela para tocar bateria. Decidimos deixar um power trio e começamos a desenvolver o som. O ponto positivo foi que o Jeff já tinha claramente na cabeça os timbres da guitarra, o tipo de atmosfera dos sons e tal…Não foi muito difícil achar a identidade, já estava pronta. E como conversamos muito sobre música em geral, acho que a compreensão do que ele desejava fazer era muito clara pra mim. Eu basicamente entendi que a onda era a combinação de canções com a força etéreados efeitos. Em muitas músicas a harmonia “flui”, algumas notas não são tão claras de propósito. Concebi que o baixo deveria ter o papel de gerar alguma sobriedade na música, costurando as partes e criando melodias mais nítidas. A “cara” da banda estava pronta em poucos meses, só faltava mesmo alguns ajustes (isso significa o Jeff arrumar pedais, ficar brincando de achar timbre em casa e enviar gravações que demoro umas 2 semanas pra ouvir…). A Izabela organiza a nossa farra com a precisão do ritmo e sempre sugere coisas fundamentais nas trabalhosas horas do arranjo…


Por que o nome Winter Waves?

Nada conceitual ou interessante. Não tinha nome. O Jeff propôs uns 15 (a maioria terrível) e a Izabela decidiu winter waves. Mas talvez a estória não seja exatamente assim, não lembro tão bem. Enfim, particularmente não ligo muito para o nome. No início é uma coisa estranha qualquer, mas depois começa a soar familiar.  Qualquer besteira vira hábito. Depois de um tempo o sujeito passa até a achar que o nome tem alguma coisa a ver com o som, o que é uma grande ilusão, mas que não deixa de ser persuasiva. Outro dia em um show eu pensei “po, Winter Waves” e senti alguma relação com o que estávamos fazendo. Mas eu estava bêbado.


Como você avalia a política cenário cultural, em termos de eventos e espaços para novos artistas mostrarem seu trabalho?

Bem, existe um abismo entre o mundo virtual e real. Conseguimos gravar e distribuir o material com relativa facilidade na internet. Mas na hora de fazer show é praticamente o mesmo problema de sempre. O desenvolvimento do mundo virtual possibilitou uma maior democratização da produção e distribuição do trabalho. O problema é o beliscão da realidade.

Confira o Blue Memories, disponibilizado no soundcloud.

7 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

O IMPACTO DA PANDEMIA NA ÁREA DA CULTURA

Um dos setores que sofreram com a pandemia foi a cultura, e vários artistas, agentes culturais, fazedores de cultura, museus, espaços culturais, teatros, cinemas, entre outros, tiveram suas atividades

bottom of page