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ALINE TORRES UMA ARTISTA PLENA DE JACAREPAGUÁ

Bailarina e professora Aline
Aline Torres, moradora de Curicica, é bailarina, professora de balé clássico, dança contemporânea, consciência corporal e alongamento.
A responsável pela dança ter entrado na vida de Torres, e sua maior incentivadora, foi sua mãe, Luzia Ribeiro. Tudo começou quando elas foram assistir à missa numa paróquia de Curicica e, durante a celebração, houve uma apresentação de balé. Ribeiro ficou tão encantada, que logo em seguida inscreveu Aline Torres no balé clássico.
Torres diz que se inspira em pessoas bem-humoradas, apaixonadas pelo seu ofício, que têm uma visão humanizada do ensino da dança, além de mente e coração abertos, pessoas disponíveis para a troca e o diálogo. Uma frase que a inspira é “Não decore os passos, aprenda o caminho”, do artista da dança Klauss Vianna.
No momento, o seu maior sonho é que a dança seja uma salvação, um instrumento de transformação do indivíduo, se distanciando de uma preocupação excessiva com o desempenho técnico. Aline Torres se sente realizada com o que faz, e gosta de desafios, de novas descobertas. E ser professora traz isso, e ela encara a tarefa com leveza. Acha que os artistas da dança precisam ser mais valorizados, pois, muitas vezes, essa arte é vista como uma forma de entretenimento, e tal visão limita o seu potencial para transformar o indivíduo, levando assim a um processo de desvalorização.
Moradora de Curicica, Torres frisa a grande importância da Zona Oeste na sua formação como bailarina e artista da dança, pois ela começou pelo balé clássico, com a professora Sandra Santiago e, mais tarde, dançou na escola Alina de Brito. Em seguida, estudou na Escola Municipal Silveira Sampaio, onde fez parte do Núcleo de Artes e da Cia. de Arte Cadê, no qual teve seu primeiro contato com a dança contemporânea, com as professoras Zezé Lourenço e Beth Ferreira.

Cena do espetáculo “Pra que serve o Escola”
Escrita por Cíntia Travassos