- Jornal Abaixo Assinado
A catraca do PMDB-Barata massacra o povo carioca
Por Vereador Leonel Brizola
Mais um aumento absurdo das p

Se tivéssemos um governo de natureza popular e preocupado com as verdadeiras necessidades do povo carioca, as empresas de ônibus seriam encampadas. Anulava-se o contrato de concessão retornando o serviço ao governo. As empresas seriam desapropriadas e tornadas efetivamente públicas. Desmontava-se esse esquema mafioso que a cada girar da catraca engorda o empresário que garante a poltrona endinheirada e eleitoreira do político, eis a lógica argentária do transporte que deveria ser público.
Leonel Brizola, durante seu primeiro governo no Rio de Janeiro, encampou as empresas de ônibus combatendo a máfia do transporte. Concedeu passe livre aos idosos e aos estudantes. Cuidou e ampliou o sistema de barcas. Ônibus noturnos, principalmente pela madrugada. Melhorou as condições de trabalho, garantindo férias, acabou com o turno único e com a sobrecarga e exploração que eram submetidos os motoristas, cobradores e demais funcionários. Visando a integração da cidade, criou linhas que beneficiava o subúrbio e a baixada, ao contrário da política criminosa, excludente e segregadora da atual prefeitura que extinguiu vários ônibus que ligavam a Zona Norte à Zona Sul.
As empresas encampadas foram administradas pelo Estado até março de 1987, quando assumiu o governo Moreira Franco, do mesmo PMDB, que além do crime de destruir os CIEPs, um de seus primeiros atos foi revogar o Decreto de encampação e devolver as empresas aos seus apaniguados empresários. A máfia PMDB-Barata.
O transporte é um direito público, portanto tem que ser de qualidade e gratuito para todos, e não uma caixa-preta que só beneficia alguns em detrimento do povo que verdadeiramente produz e trabalha.